História da África – Livros e Vídeos

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As pessoas têm um costume que deveria ser abolido: ficar com o mais fácil. O que quero dizer com isso? Aceitamos a primeira versão do que nos contam de algo só porque pesquisar é trabalhoso, demanda tempo e nos obriga a refletir.

Um exemplo clássico é a história do nosso país. Na escola aprendemos que tudo começou em 1500. Se juntarmos a história Cristã, que a maioria quando criança, (antes de frequentar a escola) ouviu como sendo a história da humanidade e a história da Europa juntamente com a do Brasil, parece que Jesus nasceu (ele nem sabia que o ano do seu nascimento seria o ano 1), viveu 33 anos, depois disso, vamos para a Idade Média, onde o Catolicismo reinou até a Reforma Protestante, sendo que a Idade Média começa por volta do século X e dura cerca de 1.000 anos, terminando no século XV (1400 – 1500).

Eis que surge o Brasil! … o restante já sabemos. Será? Porque o que determina o restante é exatamente o antes. Então, como sabemos de verdade o restante se nunca nos ensinaram o antes? Alguém sabe dizer o que era a América antes da grande colonização Européia? E a África? Alguém sabe dizer o que era antes das grandes navegações? Será que existiam vidas nesses lugares?

Essas perguntas deveriam ser feitas sempre e a todo momento, mas somos condicionados a nos contentar com o fácil, com a versão pronta. E sempre contada por brancos, mesmo se tratando de povos indígenas e negros. Aqui na América existiam os povos indígenas e suas diversas etnias e na África existiam os povos africanos e suas diversas etnias.

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1644 map of Africa Made by Blaeu, Willem Janszoon, 1571-1638.

Você sabe a História da África? Se você for das gerações de 90 para baixo, com certeza sabe bem pouco, se for das gerações 2000 para cima, deve conhecer uma coisa ou outra. Por que isso acontece? Porque nas escolas não se contavam as histórias de outros povos que não fossem Europeus. Por isso que muitos brasileiros buscam suas referências ou seus ancestrais na Europa, porque essa foi a única versão ensinada: Tudo começou coma chegada de um Europeu chamado Cabral!

Sabe quando começamos a “desconstruir” essa versão e conhecer as outras que compõem nossa hitória? Em 1996, ano da lei 10.639 que tornou obrigatório o Ensino da Cultura Afro nas escolas. Porém, não só os negros africanos faziam parte do povo brasileiro, tinham vidas aqui, antes do tal Cabral chegar: os indígenas. Então, quase 10 anos depois, em 2008 é cria a lei 11.645 que torna obrigatório, também, o ensino da Cultura Indígena nas escolas.


HISTÓRIA DA ÁFRICA

Agora que “já” sabemos que a vida humana não começa com Cristo (mundo) nem em 1500 (Brasil), vamos tirar esse abismo que existe na linha do tempo da Humanidade e entender mais sobre os povos Africanos? Afinal de contas, eles não nasceram dentro de um navio negreiro e nem escravos!

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Essa imagem está no site: http://www.megatimes.com.br/2013/07/africa-geografia-e-historia-da-africa.html


A África é um continente imenso e muito rico, seja de matéria-prima, seja pela sua natureza ou pelas culturas de suas etnias. Por isso, um post não daria conta de apresentar tantos registros, relatos e detalhes.

Por isso, vamos deixar disponíveis vídeos que contam um pouco sobre a cultura africana, um livro bem didático com a linha do tempo e uma coleção (com mais de 8.000 páginas) que traz a história da África!

LIVROS

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HISTÓRIA DA ÁFRICA I – Metodologia e pré-história da África

HISTÓRIA DA ÁFRICA II – África antiga

HISTÓRIA DA ÁFRICA III – África do século VII ao XI

HISTÓRIA DA ÁFRICA IV – África do século XII ao XVI

HISTÓRIA DA ÁFRICA V – África do século XVI ao XVIII

HISTÓRIA DA ÁFRICA VI – África do século XIX à década de 1880

HISTÓRIA DA ÁFRICA VII – África sob dominação colonial, 1880 – 1935

HISTÓRIA DA ÁFRICA VIII – África desde 1935


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Livro: O tempo dos povos Africanos – Elisa Larkin Nascimento

Neste link você encontra mais de 250 livros sobre a cultura africana: https://drive.google.com/drive/folders/0Bz1e3NRBQlZwa25RZGFjY3U0MjQ


DOCUMENTÁRIOS

“África: uma História Rejeitada” – Documentário “Civilizações Perdidas”

DOC:Os Reinos Perdidos da África – Vol. 1 – Nubia [Português]

DOC:Os Reinos Perdidos da África – Vol. 2 – Etiópia [Português]

Munidos de informação somos capazes de formular nossas próprias ideias sobre as coisas. Questionar, buscar e refletir serão sempre ações humanas positivas e fortes armas contra o preconceito que destrói o amor que deveríamos sentir uns pelos outros!

Por Cinthia Almeida

 

Livros de Filosofia

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O progresso do Conhecimento (BACON, Francis)

livro aberto

 

O Panóptico (BENTHAM, J.)

livro aberto

Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas ideias do sublime e do belo

(BURKE, Edmund)

 


DESCARTES

livro aberto

 

Discurso do Método (DESCARTES, René)

livro aberto

 

Princípios da Filosofia (DESCARTES, René)

livro aberto

 

Regras para a direção do Espírito (DESCARTES, René)


livro aberto

 

Os Pensadores – Espinosa (ESPINOSA, B.)

livro aberto

 

A essência do Cristianismo (FEUERBACH, Ludwing)

livro aberto

 

Preleções sobre a essência da Religião (FEUERBACH, Ludwing)


HEGEL

livro aberto

 

A razão na História (HEGEL, G.)

livro aberto

 

Curso de Estética – I (HEGEL, G.)

livro aberto

 

Curso de Estática – II (HEGEL, G.)

livro aberto

 

Curso de Estática – III (HEGEL, G.)

livro aberto

 

Curso de Estética – IV (HEGEL, G.)

livro aberto

 

Fenomenologia do Espírito – Parte I (HEGEL, G.)

livro aberto

 

Fenomenologia do Espírito – Parte II (HEGEL, G.)

livro aberto

 

Princípios da Filosofia do Direito (HEGEL, G.)

livro aberto

 

Sobre o Ensino da Filosofia (HEGEL, G.)


livro aberto

 

Do cidadão (HOBBES, T.)

livro aberto

 

Leviatã (HOBBES, T.)

livro aberto

Investigação sobre o entendimento humano e sobre princípios da moral

(HUME, David)

livro aberto

 

Resumo de um tratado da natureza humana (HUME, David)


IMMANUEL KANT

livro aberto

 

A metafísica dos costumes (KANT, I.)

livro aberto

 

Crítica da Razão Prática (KANT, I.)

livro aberto

 

Crítica da Razão Pura (KANT, I.)

livro aberto

 

Ensaio sobre as doenças da cabeça (KANT, I.)

livro aberto

 

O conflito das faculdades (KANT, I.)

livro aberto

 

O que é o Iluminismo (KANT, I.)

livro aberto

 

Os progressos da Metafísica (KANT, I.)

livro aberto

 

Prolegômenos a toda a Metafísica Futura (KANT, I.)

livro aberto

 

Textos seletos (KANT, I.)


livro aberto

 

O conceito de Ironia (KIERKEGAARD, Soren)

livro aberto

 

O Matrimônio (KIERKEGAARD, Soren)

livro aberto

 

Da propriedade (LOCKE, J.)

livro aberto

 

Sobre a Vaidade (MONTAIGNE, Michel de.)

livro aberto

 

O Espírito das leis (MONTESQUIEU)


NIETZSCHE

livro aberto

 

A origem da tragédia (NIETZSCHE, F.)

livro aberto

 

Além do bem e do mal (NIETZSCHE, F.)

livro aberto

 

Cinco Prefácios (NIETZSCHE, F.)

livro aberto

 

Considerações extemporâneas (NIETZSCHE, F.)

livro aberto

 

Obras incompletas (NIETZSCHE, F.)

livro aberto

 

Genealogia da Moral (NIETZSCHE, F.)

livro aberto

 

O Anticristo (NIETZSCHE, F.)

livro aberto

 

O Crepúsculo dos Ídolos (NIETZSCHE, F.)

livro aberto

 

O nascimento da tragédia (NIETZSCHE, F.)

livro aberto

 

Obras Incompletas – Os Pensadores (NIETZSCHE, F.)

livro aberto

 

Segunda consideração intempestiva (NIETZSCHE, F.)

livro aberto

 

Sobre verdade e mentira no sentido extra-moral (NIETZSCHE, F.)


OS PENSADORES (alguns títulos)

livro aberto

 

Os Pensadores – Volume 14 (HOBBES)

livro aberto

 

Os Pensadores – Volume 15 (DESCARTES)

livro aberto

 

Os Pensadores – Volume 17 (ESPINOSA)

livro aberto

 

Os Pensadores – Volume 18 (LOCKE)

livro aberto

 

Os Pensadores – Volume 23 (DIDEROT)

livro aberto

 

Os Pensadores – Volume 24 (ROUSSEAU)

livro aberto

 

Os Pensadores – Volume 30 (HEGEL)

livro aberto

 

Os Pensadores – Volume 31 (KIERKEGAARD)

livro aberto

 

Os Pensadores – Volume 33 (COMTE)


livro aberto

Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens

(ROUSSEAU, J.)

livro aberto

 

Do contrato social (ROUSSEAU, J.)

livro aberto

 

Projeto para a educação (ROUSSEAU, J.)


SCHOPENHAUER

livro aberto

 

A arte de escrever (SCHOPENHAUER)

livro aberto

 

A arte de insultar (SCHOPENHAUER)

livro aberto

 

Aforismos para a sabedoria da vida (SCHOPENHAUER)

livro aberto

 

Dores do mundo (SCHOPENHAUER)

livro aberto

 

Metafísica do amor, metafísica da morte (SCHOPENHAUER)


livro aberto

 

A riqueza das nações – Vol I (SMITH, Adam)

livro aberto

 

A riqueza das nações – Vol II (SMITH, Adam)

livro aberto

 

Ética (SPINOSA, Baruch de.)

livro aberto

 

Tratado sobre a tolerância (VOLTAIRE)

Equipe Ciências Sociais Uninove

O pensamento de Sérgio Buarque de Holanda

Esta postagem tem por objetivo fazer uma seleção introdutória de textos e vídeos em torno do pensamento de Sérgio Buarque de Holanda. Suas idéias são discutidas em diversas esferas e ramificações das Ciências Sociais (em sentido amplo) dada sua originalidade e contribuição para o pensamento social brasileiro, em especial por suas chaves de reflexões sobre os “sentidos do Brasil”.

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Esses conteúdos foram especialmente selecionados para as aulas específicas sobre o autor, que integram a disciplina Pensamento Político e Social Brasileiro (PPSB).

Textos e Livros

CANDIDO, Antonio. O significado de Raízes do Brasil. in (Prefácio) Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das letras, 2004.

HOLANDA, Sérgio. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das letras, 2004.

_______. Sérgio Buarque. Visão do Paraíso : os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

LIMA, Luiz Costa. Sérgio Buarque de Holanda: visão do Paraíso. in REVISTA USP, São Paulo, n.53, p. 42-53, março/maio 2002

MONTEIRO. Pedro Meira. Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda : correspondência / (org) Pedro Meira Monteiro. — 1a ed.— São Paulo : Companhia das Letras : Instituto de Estudos Brasileiros: Edusp, 2012.

RICUPERO, Bernardo. Sergio Buarque de Holanda. in Sete lições sobre as interpretações do Brasil. São Paulo: Alameda, 2011. Cap. 4


Vídeos

Raízes do Brasil 

A vida e obra de Sérgio Buarque de Hollanda, um dos principais intelectuais do Brasil no século XX e autor dos livros “Raízes do Brasil” e “Visões do Paraíso”. Dividido em duas partes, o filme mostra desde o cotidiano de Sérgio, incluindo o modo como interagia com a família e amigos, até um panorama cronológico de sua época, em que lidou com o nazismo, os anos de Getúlio Vargas no poder e a ascensão do movimento modernista no Brasil.

Parte I 

Parte II


Cidade de Leitores trata do “homem cordial” de Raízes do Brasil
Conceito formulado por Sérgio Buarque de Holanda em seu clássico livro, o programa fala do “homem cordial”. A família patriarcal e a herança rural na formação social brasileira, a relação entre o público e o privado e o domínio dos afetos são aspectos de Raízes do Brasil presentes nos livros e na peça em debate em Cidade de Leitores. A apresentadora Leila Richers entrevista o professor de Literatura Comparada da Uerj João Cezar de Castro Rocha, autor de O Exílio do Homem Cordial e Literatura e Cordialidade — O Público e o Privado na Cultura Brasileira, e Sérgio de Carvalho, diretor da peça O Patrão Cordial.
Parte 1
Parte 2
Parte 3

Pedro Monteiro discute a atualidade de ‘Raízes do Brasil’

Professor de Princeton, Pedro discute como a obra de Sérgio Buarque de Holanda, aos 80 anos, é capaz de explicar o contexto brasileiro ainda hoje. Ele fala da atualidade de “Raízes do Brasil”, tratando das relações do indivíduo com o Estado, com o Pacto Político, tudo ligado ao momento do “entre guerras” no início do Século XX. O livro teria mais perguntas que respostas, sendo talvez uma das chaves para se compreender sua atualidade. Pedro discute também o duplo sentido do “homem cordial” (como tipo ideal). Equivocadamente, ela já foi lido, em princípio, como “algo bom”, enquanto aproximação não conflituosa entre os sujeitos políticos, o que se demonstrou um grande mito. O livro trata da permanência da oligarquia e seu espírito, bem como de uma recomposição contemporânea dos interesses oligárquicos. Pedro também fala da permanência do princípio oligárquico, retornando transvestido em capital financeiro. 


Vídeos do Seminário “Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda”

O Seminário “Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda” foi promovido pelo Instituto de Estudos Brasileiros, IEB/USP, entre 13 e 16 de setembro de 2011. Especialistas em diferentes aspectos da obra do historiador discutiram os diversos temas sobre os quais refletiu. Personalidade pouco convencional, Sérgio Buarque de Holanda deteve-se sobre várias áreas do conhecimento, sendo exemplo ímpar de intelectual com amplo campo de interesses, que apesar da diversidade foram sempre abordados com densidade. A intenção do seminário foi divulgar suas ideias a um público mais amplo e reafirmar a atualidade de seu pensamento.

1 – Antônio Candido: Um homem, duas cidades
Em setembro de 2011, Antônio Cândido participou do seminário “Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda“, promovido pelo Instituto de Estudos Brasileiros, IEB/USP. Antônio Cândido fala do Sérgio Buarque de Holanda do Rio de Janeiro e de São Paulo. Fala do papel dessas cidades e e da vida cultural delas na formação do historiador. Trata, também, da contribuição do Rio de Janeiro para a formação intelectual.

2 – Laura de Mello e Souza: a mineração e a sociedade movediça
Palestra da historiadora Laura de Mello e Souza no seminário “Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda” realizado pelo Instituto de Estudos Brasileiros, IEB/USP, entre 13 e 16 de setembro de 2011. Uma análise do trabalho de Sérgio Buarque de Holanda sobre a atenção que ele deu para a história social, política, econômica e cultural da capitania de Minas Gerais. A florescência artística e literária em Minas Gerais durante o ciclo da mineração e o caráter ilusório da atividade mineradora.
3 – Richard Graham: a eleição como um drama
Palestra do historiador Richard Graham, professor emérito da Universidade do Texas em Austin, no seminário “Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda” realizado pelo Instituto de Estudos Brasileiros, IEB/USP, entre 13 e 16 de setembro de 2011. A política no Rio de Janeiro durante o Império no Brasil e o espetáculo das eleições. Como Sérgio Buarque de Holanda retrata em detalhes o teatro das eleições durante o reinado de Dom Pedro II. Quem eram os atores, a platéia, o palco e o papel que cada um desempenhava.
4 – Maria Odila Dias: o poder no Império
Palestra de Maria Odila Dias, professora de História da PUC de São Paulo, no seminário “Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda” realizado pelo Instituto de Estudos Brasileiros, IEB/USP, entre 13 e 16 de setembro de 2011. Como Sérgio Buarque de Holanda descreve o Império no Brasil e o processo político no livro Capítulos de História do Império, organizado por Fernando Novais. Os costumes da sociedade colonial que não mudaram com a Independência, o liberalismo de fachada e o excesso de poder do Imperador Dom Pedro II.
5 – Pedro Meira Monteiro – Cartas trocadas: Mário de Andrade e Sérgio Buarque
Palestra de Pedro Meira Monteiro, professor de Literatura Brasileira na Universidade de Princeton, no seminário “Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda” realizado pelo Instituto de Estudos Brasileiros, IEB/USP, entre 13 e 16 de setembro de 2011. Uma análise das cartas trocadas entre Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda nas décadas de 1920 e 1930. A relação entre os dois e a leitura e interpretação de trechos das cartas.
6 – Antonio Arnoni Prado: Crítica aos modernistas
Palestra de Antonio Arnoni Prado, professo do departamento de Teoria Literária da Unicamp no seminário “Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda” realizado pelo Instituto de Estudos Brasileiros, IEB/USP, entre 13 e 16 de setembro de 2011. Os textos de Sérgio Buarque de Holanda sobre a Semana de Arte Moderna de 22. A pesquisa e a originalidade literária de Sérgio Buarque, a busca por uma verdadeira expressão da vida cultural brasileira e as críticas às obras de Mário de Andrade e Oswald de Andrade.
7 – Nestor Goulart Reis Filho: Sobre o Semeador e o Ladrilhador
Palestra de Nestor Goulart Reis Filho, professor do departamento de História da Arquitetura e Estática do Projeto (FAU-USP), no seminário “Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda” realizado pelo Instituto de Estudos Brasileiros, IEB/USP, entre 13 e 16 de setembro de 2011. O diálogo da arquitetura e da urbanização do Brasil com o livro de Sérgio Buarque de Holanda Raízes do Brasil.
8 – Antonio Carlos Robert de Moraes: Geografia em Sérgio Buarque
Palestra de Antonio Carlos Robert de Moraes, coordenador do Laboratório de Geografia Política da USP, no seminário “Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda” realizado pelo Instituto de Estudos Brasileiros, IEB/USP, entre 13 e 16 de setembro de 2011. A presença marcante da abordagem geográfica nos trabalhos de Sérgio Buarque de Holanda, onde a discussão sobre a formação territorial é o tema central e também uma crítica à ruralidade brasileira. A ocupação do território brasileiro, a formação da sociedade e a utilização do espaço para a construção do Estado.
9 – Maria Alice Rezende de Carvalho: Vida intelectual e urbana
Palestra de Maria Alice Rezende de Carvalho, professora do departamento de Sociologia e Política da PUC-RJ, no seminário “Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda” realizado pelo Instituto de Estudos Brasileiros, IEB/USP, entre 13 e 16 de setembro de 2011. Uma discussão sobre como as ciências sociais lidam com o legado da obra de Sérgio Buarque de Holanda. A mudança do historiador para São Paulo, em 1946, e a influência da Universidade de São Paulo na sua vida intelectual.
10 – Brasilio Sallum Jr: Democracia e Cultura Política
Palestra de Brasilio Sallum Jr, Professor Titular de Sociologia da Universidade de São Paulo, no seminário “Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda” realizado pelo Instituto de Estudos Brasileiros, IEB/USP, entre 13 e 16 de setembro de 2011. Traça um panorama da democracia e da cultura política no Brasil e no mundo nas duas edições do livro de Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil. A primeira edição escrita em 1936 e a segunda lançada em 1947.

Livros de Max Weber

max-weberNascido em 21 de abril de 1864 em Erfurt, Turíngia, Alemanha, Max Weber foi um dos pais da Sociologia, com o seu olhar peculiar diante dos fatos, que olhava para o indivíduo como agente principal de sua história, ou seja, a Sociedade é moldada pelo sujeito e não o contrário, a Sociedade moldando o sujeito, Weber deixou sua marca registrada que divide opiniões, até os dias de hoje, no campo da Sociologia. (Morre em 1920)

Formado em Direito, com Doutorada em Economia, destacou-se na economia alemã escrevendo grandes obras como: “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” e “Economia e Sociedade”. Foi professor de Economia da Universidade de Heidelberg.
Falar de Weber não é simples, não cabe numa postagem, mesmo que eu tente resumir suas principais ideias. Mas, como quero indicar e compartilhar seus livros em PDF, eu fiz apenas uma biografia curta e convido vocês a lerem duas postagens do site, uma fala sobre a Sociologia e cita Weber e outra traz uma abordagem de como ensinar Sociologia com um quadro informativo sobre linha de estudos de Weber:

Ciências Sociais forma o Sociólogo e Ensinar e Aprender Sociologia


LIVROS DE MAX WEBER

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Agora que já sabemos um pouco mais sobre o pensador, seguem algumas de suas obras. Mais importante do que manter a leitura em dia, é saber que existem autores que é primordial ler na fonte, evitar comentadores, e Weber é um deles! 😉

#BoaLeitura


Por Cinthia Almeida

Resenha do livro Ideologia no Livro Didático

Ideologia no Livro DidaticoO livro Ideologia no Livro Didático (livro em PDF) apresenta um estudo realizado pela autora Ana Lúcia G. de Faria sobre as ideologias presente nos livros didáticos de educação básica e o efeito que este ensino de caráter dominante causa no desenvolvimento dos alunos. Para isso, foram observadas as ideias predominantes entre alunos de classe burguesa e do proletariado, e como os ensinamentos do livro didático contribuem para determinar o modelo de pensamento destes alunos.

Para alunos da rede pública, o trabalho é uma forma de sobrevivência. Para estas crianças, o trabalho é uma forma de cooperar para a harmonia da sociedade. Cada um possui uma função “natural” nos meios de trabalho, e só os mais inteligentes conseguem alcançar melhores cargos. O pedinte que não possui um trabalho formal é visto como preguiçoso, e não há um questionamento sobre sua situação. Para estes alunos o trabalho é uma forma de enriquecimento, mas ao mesmo tempo há um conformismo sobre a pobreza que vivenciam.

O livro didático representa para os alunos de classe operária uma realidade dada, sem o menor confronto ou crítica. As ideologias demonstram que as coisas acontecem de forma natural, e resta ao aluno de baixa renda apenas aceitar as coisas como são, ocultando-se desta forma a dominação de uma classe sobre a outra.

Já, para as crianças da classe burguesa, trabalhar é como praticar um esporte. A escola é aliada do trabalho pois é ela quem conduz a uma profissão. Para estes alunos apenas o trabalho intelectual tem valor, o trabalho manual é visto como inferior, e ter uma boa profissão depende apenas de mérito pessoal, desta forma só é pobre quem não é esforçado.

As crianças da classe burguesa aprendem desde cedo que devem manter as melhores profissões e maiores posições sociais. As ideologias do livro didático contribuem para determinar a função de cada um na sociedade, a criança pobre a se conformar com as dificuldades, e a criança rica a se preparar para deter os meios de dominação.
O trabalho é sempre mostrado de forma fetichizada, e motivo de orgulho para quem trabalha, nunca se aborda no livro didático a exploração no trabalho, nem as péssimas condições as quais são submetidos muitos trabalhadores e as classes sociais parecem inexistentes. O trabalho é sempre o que “dignifica” o homem e gera o progresso.

O desenvolvimento do trabalho no livro didático acontece de forma natural. Exclui-se os processos históricos na formação dos meios de produção, tudo acontece por acaso, e a força de trabalho é o meio para se chegar ao progresso.

Para isso, é necessário que haja uma “cooperação” entre as diferentes formas de trabalho. O trabalhador é o herói que luta pelo avanço da sociedade, não há classes nem conflitos, todos se unem em prol de um bem maior.

As ideologias do livro didático sugerem que devemos buscar sempre o progresso, chegando inclusive a demonstrar repúdio às favelas, que seria uma forma de atraso. Porém, não é discutido no livro didático o motivo da existência desse tipo de moradia, e nem o contexto que leva as pessoas de baixa renda a residirem nesses locais.

A educação, segundo o livro didático é o que garante que as pessoas tenham um bom emprego,que dependerá do esforço de cada um. Desta forma o livro didático leva à exclusão as crianças que não frequentam a escola pelos mais variados motivos, como a falta de vagas nas escolas ou pela necessidade de trabalharem para complementar a renda da família. O indivíduo é sempre o culpado pela sua realidade social.

A função das ideologias no livro didático é sempre mascarar a dominação de uma classe sobre a outra, e inculcar nas crianças desde cedo os valores da classe dominante, mantendo assim o poder que esta classe exerce sobre os dominados.

Porém, mudar o livro didático apenas não é suficiente para reverter esta situação. O professor deve estar ciente do sistema de dominação existente na escola, e buscar estratégias para tornar o aluno mais crítico desta realidade.

O professor pode mesmo com os recursos didáticos ideológicos presentes nas escolas, instigar o aluno à observar os conteúdos do livro didático e relacioná-lo com a própria realidade, tentando desta forma fazer com que o aluno perceba a dominação presente nestes conteúdos.

Esta análise realizada nos livros didáticos demonstra como as ideologias se fazem presentes não só nos livros didáticos mas nos meios de transmissão de conhecimento de uma forma geral. As ideologias apresentadas às crianças em fase escolar interferem no desenvolvimento destas crianças,que aprendem a pensar de acordo com as ideias do sistema, e não constroem nenhum senso crítico. O trabalho do professor ao utilizar os livros didáticos pode desmascarar as ideologias que visam manter a classe dominante e contribuir para a formação de uma nova sociedade.

Resenha desenvolvida pela aluna: Érica Espanha Castelucci do curso Ciências Sociais – Licenciatura / 3º semestre 2016

Referência:
FARIA, Ana Lucia G.Ideologia no livro didático.16.ed.São Paulo:Cortez, 2008,101.p.